O suposto ataque, de acordo com a denúncia, estaria previsto para este mês. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em parceria com a Polícia Federal (PF), investiga novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O suposto ataque, de acordo com a denúncia apurada preliminarmente, estaria previsto para este mês e seria colocado em prática com o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, utilizado por atiradores de elite e com poder bélico para derrubar helicópteros.
O novo inquérito vem meses após o desdobramento da Operação Contragolpe, que prendeu cinco pessoas que planejavam o assassinato de Lula, Moraes e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. O objetivo do grupo era avançar com um golpe de estado, para que o presidente eleito não assumisse o cargo.
O caso começou a ser apurado há uma semana e está sob sigilo na recém-criada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Diretoria de Inteligência Policial (DIP), da PF.
Na última semana de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu um homem, de 30 anos, suspeito de planejar ataques em Brasília. O homem foi preso na Bahia após o caminhão em que estava de carona ter sido interceptado por um helicóptero da Polícia Civil.
A investigação começou após denúncias anônimas. A corporação informou que o suspeito foi monitorado e teve a prisão temporária e “outras medidas judiciais” solicitadas.
Um outro caso, na mesma semana, teve início quando um suspeito estacionou um carro no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do DF, no Setor Policial de Brasília, e afirmou estar com dispositivos que detonariam as sedes dos comandos da Polícia Militar e da Polícia Federal (PF).
Em novembro, um homem-bomba se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal e que tinha, segundo depoimentos de testemunhas à PF, plano para matar o ministro Moraes.
No dia 13 daquele mês, por volta das 19h30, uma explosão destruiu o porta-malas de um carro estacionado no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Vinte segundos depois, uma segunda explosão foi ouvida na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo.
No porta-malas do veículo danificado foram encontrados tijolos, madeira e fogos de artifício. Bombeiros apagaram as chamas e a fumaça. O autor das explosões, identificado como o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, se matou após tentar e não conseguir entrar no Supremo.
Ao ser interpelado por um segurança, ele jogou explosivos em direção à marquise do edifício e mostrou outros artefatos, antes de se deitar deliberadamente sobre a bomba e detoná-la junto à nuca. Segundo esse segurança, Wanderley Luiz carregava uma mochila e, antes de se matar, exibiu algo semelhante a um relógio digital, que parecia acoplado a uma bomba.
Ele vestia um terno verde estampado com naipes de cartas de baralho, numa aparente referência ao protagonista do filme Coringa, lançado em 2019, e que foi adotado como símbolo por radicais antissistema.
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As informações são do portal de notícias CNN Brasil.
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