O mundo cripto está em festa. O Bitcoin, a mãe das criptomoedas, alcançou a marca simbólica de 100 mil dólares. Trata-se de um feito lastreado na expectativa de que as moedas digitais terão mais espaço dentro das finanças tradicionais. Nesta manhã, ele era negociado a 102 mil dólares. O rali do Bitcoin ganhou força logo após a eleição de Donald Trump, conhecido por ser defensor da classe de ativos. O otimismo se confirmou com a indicação de Paul Atkins para a SEC (Securities and Exchange Commission, o órgão regulador do mercado nos Estados Unidos). Atkins é um sonoro defensor de uma regulação das criptos, mas de forma “leve”, para não interferir nas possíveis inovações que elas poderiam trazer ao mercado. A SEC atual liberou no começo deste ano, após uma batalha de anos, a criação de ETFs de Bitcoins que invistam diretamente nas criptos. Essa era uma demanda da indústria para facilitar o acesso do pequeno investidor às moedas digitais. Por outro lado, a regulação acaba funcionando também como um selo de garantia para os novos ativos, legitimando e atraindo pessoas que até então seriam avessas às criptos. Com ou sem regulação, os problemas do Bitcoin e das outras criptomoedas ainda não foram endereçados. Criptomoedas são uma usina de consumo de energia e não se mostraram, até então, realmente úteis para além da especulação financeira. Enquanto o Bitcoin renova máximas, os futuros das bolsas americanas começam a manhã levemente em baixa, isso após terem renovado recordes na véspera. A agenda econômica é fraca, com as atenções voltadas aos dados de emprego, que saem amanhã. Na Europa, investidores ignoram a crise política na França, que agora busca por um novo primeiro-ministro. Os principais índices sobem por lá. Já no Brasil, a Faria Lima decide se olha para o copo meio cheio ou meio vazio do pacote de corte de gastos. O Congresso aprovou regime de urgência para duas medidas propostas pelo governo, o que permite a votação diretamente em plenário. Isso deve facilitar a aprovação antes do recesso de Natal. Por outro lado, está claro que nem todo o pacote deve andar de forma tão célere, o que ainda pode pesar sobre o dólar. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: -0,02%Futuros Nasdaq: -0,10%Futuros Dow Jones: 0,02%*às 7h17 |
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4h: Alemanha divulga encomendas à indústria em outubro 7h: Zona do euro publica vendas no varejo de outubro 10h30: EUA anunciam Pedidos de auxílio-desemprego na semana 15h: Mdic divulga balança comercial de novembro Reunião ministerial da Opep+ 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, com a presença do presidente Lula, em Montevidéu |
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Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,40%Londres (FTSE 100): 0,08%Frankfurt (Dax): 0,19%Paris (CAC): 0,23%*às 7h18 |
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Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,23%Hong Kong (Hang Seng): -0,92%Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,30% |
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Brent*: 0,32%, a US$ 72,54Minério de ferro: -1,17%, a US$ 110,17 na bolsa de Dalian, na China*às 7h19 |
Por Tássia Kastner/Veja Negócios – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb/@Giramundoweb
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