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Na terça, quarta e quinta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímetros, sobretudo no Noroeste do Estado e na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Chuvas em pontos isolados e queda de temperatura previstos para os próximos dias no RS

Geral Cidades

Na terça, quarta e quinta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímetros, sobretudo no Noroeste do Estado e na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, alertou nesta sexta-feira (17) que o Rio Grande do Sul pode voltar a ser atingido por fortes temporais ao longo da próxima semana.

Segundo ele, na terça, quarta e quinta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímetros, sobretudo no Noroeste do Estado e na Região Metropolitana de Porto Alegre.

“É muito provável que a gente volte a ter um outro pico de chuvas fortes na semana que vem”, disse Pimenta, durante entrevista coletiva.

Além da chuva, o Estado enfrentará uma gradativa queda nas temperaturas conforme o último Boletim Integrado Agrometeorológico da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com o Irga e a Emater/RS-Ascar.

Para este sábado (18), o anticiclone migratório deve ganhar mais força durante seu deslocamento sobre o Estado, fazendo com que as temperaturas fiquem mais baixas pela manhã, podendo ter ocorrência de geada nas regiões Sul e Campanha.

O maior volume de chuva deve se concentrar na divisa com Santa Catarina sobre a Região dos Campos de Cima da Serra, onde existe uma pequena probabilidade de ocorrência de precipitação invernal do tipo chuva congelada ou neve.

Já no domingo (19), a previsão é de chuvas moderadas sobre a Região da Campanha, Litoral Norte e Serra. Entretanto, os maiores volumes estão previstos para a Região Metropolitana e Região da Costa Doce, principalmente em Camaquã, São Lourenço e Pelotas. As temperaturas devem ficar mais baixas durante a manhã, aumentando a probabilidade de geada sobre a Região da Campanha e Fronteira Oeste.

Casas de bomba

O ministro Paulo Pimenta lembrou que, após a cheia de 1941, praticamente todos os municípios da região metropolitana de Porto Alegre são protegidos por um sistema de diques e casas de bomba. “São municípios em que parte da sua área está praticamente no nível do mar, no nível do rio. Sem os diques e sem o muro em Porto Alegre, a probabilidade e a possibilidade de inundação seriam muito grandes.”

“Ao longo do tempo, esses diques e casas de bomba passaram a ser de responsabilidade dos municípios. O que ocorreu nessa enchente? Primeiro, a cota para a qual esses diques foram construídos foi a da enchente de 1941. Como tivemos, em algumas regiões, uma inundação superior a 70% a mais do que em 1941, tivemos algumas situações em que a água passou por cima do dique.

Tivemos outras situações em que houve rompimentos de dique e tivemos também uma capacidade de resposta do sistema de bombas que foi insuficiente.”

Para auxiliar na retirada da água empoçada no Rio Grande do Sul – sobretudo na capital Porto Alegre e em municípios da região metropolitana –, o governo federal negocia com os Estados de São Paulo, do Ceará e de Alagoas o envio de bombas de água.

São, ao todo, 18 bombas a serem enviadas ao Estado gaúcho pela Sabesp, companhia de abastecimento paulista, além de oito bombas do governo cearense e uma bomba utilizada na transposição do Rio São Francisco, em Alagoas.

Pelo menos dois equipamentos, segundo o ministro, já chegaram ao Rio Grande do Sul. A expectativa é que outros quatro sejam entregues na tarde desta sexta-feira.

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Fonte: ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta

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