Presidente estadual do PL no Rio Grande do Sul se manifestou após anúncio de filiação do ex-correligionário
Onyx foi ministro no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: José Dias
Parte dos desentendimentos que marcam os bastidores do PL há meses acabaram vindo à tona com a confirmação da filiação de Onyx Lorenzoni ao PP. O ato será na próxima segunda-feira, às 13h30min, na sede estadual do PP, em Porto Alegre.
Presidente do PL no Rio Grande do Sul, o deputado federal Giovani Cherini afirmou que o partido sempre dispensou tratamento privilegiado a Onyx.
“Ele não vai ser tratado igual em nenhum outro partido. Onyx deveria agradecer ao presidente Valdemar (da Costa Neto) e ao presidente estadual por tudo o que recebeu. Optou em morar em Portugal, remunerado pelo PL, quase três anos. E agora volta e quer sentar na janela?”, questionou.
Cherini afirmou ainda que a saída do ex-ministro foi negociada com a cúpula nacional. O encontro ocorreu quarta-feira. Horas depois, Jair Bolsonaro lançou as pré-candidaturas de Luciano Zucco ao Piratini e de Ubiratan Sanderson ao Senado.
“Como sempre fez, ele não respeitou a presidência do PL estadual e foi a Brasília. Mas quem liberou fui eu. Ficou algum tempo inventando motivos para sair. Tem todo o direito de escolher outro partido, mas dizer que foi mal tratado é no mínimo uma ingratidão. Ele colheu o que plantou”, afirmou.
Cherini destacou ainda que cedeu a presidência do PL no Estado a Onyx, durante a campanha dele ao governo do Estado, em 2022. Na época, Onyx foi o mais votado no primeiro turno. “Eu sempre valorizei ele e o respeitei. Amanhã poderemos estar juntos novamente. O mundo é redondo. Não tenho mágoa nenhuma. No meu coração carrego somente coisas boas”, ponderou Cherini.
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Taline Oppitz – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb/@Giramundoweb/@SCCTV3