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G7 confirma 'apoio inabalável' à 'integridade territorial' da Ucrânia

G7 confirma ‘apoio inabalável’ à ‘integridade territorial’ da Ucrânia e ameaça Rússia com novas sanções

Mundo

Após três dias de discussões, os ministros das Relações Exteriores do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, reunidos em Charlevoix, no Canadá, publicaram sua declaração final nesta sexta-feira (14). O resumo inclui um apelo à retomada da ajuda humanitária “sem obstáculos” e um cessar-fogo em Gaza, bem como “apoio inabalável” à Ucrânia.

“O G7 demonstrou forte unidade nas discussões sobre a Ucrânia”, afirmou a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly. A declaração final continha palavras fortes de apoio à “integridade territorial” da Ucrânia e um pedido de medidas de segurança “confiáveis ​​e sólidas” para evitar novas agressões.

Por fim, o G7 ameaça a Rússia com novas sanções se ela não apoiar a proposta de trégua americana. Um forte compromisso que pode surpreender, principalmente porque o secretário de Estado americano, Marco Rubio, estava presente.

O chefe da diplomacia americana, que tenta preservar Putin, reiterou apelos por “concessões” da Rússia e da Ucrânia.

“A única maneira de acabar com esta guerra é por meio de um processo de negociações”, disse ele aos repórteres após as reuniões. “Negociações, sejam elas comerciais, empresariais ou geopolíticas, exigem que ambos os lados façam concessões”, acrescentou.

Influência da administração Trump

Mas a declaração final foi fortemente influenciada pelo governo Trump. A “agressão” mencionada no texto não é atribuída a Moscou. Nem há qualquer intenção de impor garantias de segurança aos americanos. Um pedido de Volodymyr Zelensky, ao qual Donald Trump se opõe.

Mesmo assim, que o grupo tenha chegado a uma declaração comum é surpreendente. No Conselho de Segurança da ONU, em 24 de fevereiro, três anos após o início da invasão russa na Ucrânia, os Estados Unidos votaram juntamente com Moscou por uma resolução sobre o conflito.

Por fim, Marco Rubio expressou “otimismo cauteloso” sobre a possibilidade de uma trégua entre a Rússia e a Ucrânia. “Há muito trabalho a ser feito, muito trabalho que ainda precisa ser feito, mas há motivos para um otimismo cauteloso”, disse ele a repórteres, no Canadá.

G7 pede retomada de ajuda humanitária a Gaza

O G7 também pediu a retomada da ajuda humanitária “sem impedimentos” a Gaza e um cessar-fogo permanente no conflito entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas.

Esta foi uma concessão do governo Trump, que apoia firmemente Israel e não criticou a decisão israelense no início deste mês de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza e cortar seu fornecimento de eletricidade, em meio a desentendimentos com o Hamas sobre os próximos passos, após a primeira fase do cessar-fogo expirar em 1º de março.

História de RFI – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb/@Giramundoweb

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