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Cena da novela Amor Perfeito, da TV Globo. Foto: Fabio Rocha/Globo/Divulgação

Globo contrata mais mulheres, negros e profissionais LGBTQIA+

Tecnologia

Cena da novela Amor Perfeito, da TV Globo.Foto: Fabio Rocha/Globo/Divulgação

Grupos sub-representados

No ano passado, 72% dos colaboradores recrutados pela Globo, incluindo 79% dos estagiários efetivados, estavam entre os quatro grupos sub-representados e escolhidos como prioritários pela empresa: mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência (PcD).

Relatório de ESG do grupo.

A meta é alcançar um percentual de 50% de negros e também de mulheres do total de pessoas recrutadas até 2030. No ano passado, esse percentual chegou a 46% nos dois quesitos, como mostra o Relatório de ESG do grupo.

O documento monitora e compila os avanços em práticas sociais, ambientais e de governança em seis áreas de compromisso: Impacto social do conteúdo, Diversidade e inclusão, Desenvolvimento & bem-estar dos colaboradores, Biodiversidade & consciência ambiental, Governança Transparente & Responsável, e Educação como vetor de transformação do País.

Plano com metas

É um avanço que mostra que a companhia está na direção correta, avalia Kellen Julio, gerente sênior de Diversidade e Inclusão da Globo. A executiva, que é líder do segundo dos seis compromissos da Agenda ESG da companhia, explica que os resultados de 2023 espelham o trabalho feito desde 2020, quando foi realizado o primeiro censo interno voltado para o tema. A partir dele, foi elaborada uma estratégia de atuação e um plano com metas.

Maneira Transparente

“A gente teve tanto sucesso no nosso plano porque conseguimos, de uma maneira transparente, dizer às pessoas que era uma pauta de direitos humanos. Primeiro, porque é o certo a se fazer, as empresas colaborarem com o desenvolvimento social dos países. E a pauta de direitos humanos é incontestável”, frisa a executiva.

Os números avançam. Entre 2020 e 2023 foram mais 1.100 mulheres e mais 1.300 pessoas negras ingressando na companhia. Ao fim do ano passado, 40,9% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres, enquanto no total de postos das demais equipes, a participação foi de 39,6%.

Profissionais negros e negras

Entre profissionais negros e negras, os percentuais ficaram em 18,4% dos cargos de liderança e em 39,4% das demais equipes.

Ao olhar para o comando, são índices acima dos de mercado. A participação média de pessoas negras em cargos de liderança, por exemplo, é de 6,3%, cita Kellen.

Meta

Para acelerar avanços, a Globo implementou programas específicos. O primeiro deles é de treinamento interno, a começar pelo comando. A meta é ter 80% dos ocupantes de cargos de liderança nos treinamentos de diversidade e inclusão. Em 2023, o percentual foi de 72%.

Kellen chama atenção para o fato de que a empresa trabalha no recrutamento conforme o perfil de marca empregadora: “É como a gente apresenta a marca Globo a pessoas que desejam estar aqui.

Falando de pessoas com dificuldade no fator de inclusão, a gente está falando das desigualdades do Brasil. E trabalhar numa das maiores empresas de mídia do mundo é muito forte. Nem todas as pessoas sentem que esse lugar é possível”.

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