O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou seis anos na quinta-feira. Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio
A investigação sobre o O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes avançou nas últimas semanas e chegou à menção do nome de pelo menos um deputado federal fluminense.
Ainda não há informações sobre o nome e o grau de envolvimento que o parlamentar teria no homicídio. A mais recente descoberta fez com que o inquérito fosse enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo ministro Raul Araújo, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A investigação tramita em sigilo. O ministro Alexandre de Moraes foi escolhido relator do caso e passa a ser responsável por conduzir o processo no Supremo.
A mudança de tribunal significa que caberá agora ao ministro validar ou não a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora e do motorista.
A ida da investigação para o STF não significa que o processo permanecerá definitivamente no tribunal. A Corte é responsável por julgar processos envolvendo o presidente e o vice-presidente da República, ministros do governo, senadores, deputados federais, embaixadores, ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.
O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou seis anos na quinta-feira (14). Na noite de 14 de março de 2018, os dois foram executados a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, na região central do Rio.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que a intenção é concluir a investigação até o final de abril.