Organização cobrava R$ 250 mil para monitorar e matar ministros do STF, R$ 150 mil se a vítima fosse senador e R$ 100 mil no caso de deputados
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (26) cinco integrantes de uma organização criminosa que tinha uma tabela de preços para monitorar e matar autoridades.
A operação acontece em meio a uma investigação sigilosa sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A medida foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O grupo cobrava R$ 250 mil para monitorar e matar ministros do STF, R$ 150 mil se a vítima fosse senador e R$ 100 mil no caso de deputados.
Autodenominada “Comando C4″, sigla para “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, a “agência de extermínio” era composta por civis e militares da ativa e da reserva.
Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.
Entre os presos, está o coronel do Exército Etevaldo Cacadini de Vargas, suspeito de ser um dos líderes da agência. A PF encontrou em sua casa uma tabela com valores para os assassinatos.
Foram presos também o auxiliar de obras Antônio Gomes da Silva, acusado de ser o atirador contra o advogado Roberto Zampieri, que deu início as investigações sobre venda de sentenças. Além dele, foram presos o instrutor de tiro Hedilerson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.
A defesa dos investigados não se manifestou até agora
História de Gabriel Máximo , Caio Crisóstomo – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb/@Giramundoweb/@SCCTV3