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Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e no Distrito Federal.

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no caso da conta hackeada da primeira-dama Janja da Silva

Polícia

A conta da primeira-dama foi invadida por volta das 21h30 da segundaFoto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados no caso da invasão do perfil da primeira-dama, Janja da Silva, na rede social X, antigo Twitter. São quatro mandados de busca e apreensão em Minas Gerais contra um suspeito do hackeamento. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, dois departamentos estão trabalhando desde esta segunda (11) na elucidação do caso: o departamento de combate a crimes cibernéticos e o departamento de inteligência policial.

A conta da primeira-dama foi invadida por volta das 21h30 da segunda. O hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Conteúdos pornográficos também foram postados no perfil da primeira-dama.

A primeira-dama tem mais de 1 milhão de seguidores no X. Além da PF, a invasão hacker mobilizou a Advocacia-Geral da União (AGU), que notificou a rede social na noite de segunda.

Por meio notificação extrajudicial, a AGU cobrou o congelamento da conta @JanjaLula até a conclusão das investigações e a preservação de todos os registros e elementos digitais relativos ao perfil.

Nesta terça-feira (12), a primeira-dama se pronunciou por meio de sua conta no Instagram. “Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta no X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei”, escreveu.

Janja disse que sofreu uma agressão frequentemente dirigida às mulheres.

“Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo. Mas a realidade é que a internet é um espaço potente para o bem e para o mal. E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente”, afirmou.

Fonte: Rede Pampa – Divulgação: scctv.net.br

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