Policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Brigada Militar prenderam, em Osório, motorista de uma carreta que havia simulado a morte da esposa em 2011 | Foto: PRF
Crime foi cometido na RS 486, Rota do Sol, em Itati, no dia 7 de dezembro de 2011 e condutor estava com mandato de prisão em aberto
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Brigada Militar prenderam um homem, de 62 anos, foragido da Justiça pelo crime de feminicídio na tarde de sábado na BR 101, em Osório. Ele tinha um mandado de prisão em aberto, após condenação em 15 de agosto de 2023 a 27 anos por incendiar o carro e matar a esposa, Maria de Fátima de Andrade Silva, de 45 anos, para receber diversos seguros de vida.
Os policiais deram a ordem de parada ao motorista de uma carreta que era suspeito de ser um homem procurado pela Justiça em frente à Unidade Operacional da PRF, em Osório.
Após consultas aos sistemas, eles confirmaram que existia um mandado de prisão após ter sido condenado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de fogo e mediante dissimulação) para o motorista em decorrência do fato ocorrido em 2011.
O homem, de 62 anos, que possui passagens por estelionato, ameaça e outro feminicídio ano passado, foi preso e encaminhado à polícia judiciária de Osório. A carreta foi encaminhada ao depósito do Detran por problemas administrativos.
Relembre o caso
Um homem foi sentenciado em 15 de agosto de 2023, a 27 anos de prisão por incendiar o carro e matar sua esposa, Maria de Fátima de Andrade Silva, de 45 anos, para receber diversos seguros de vida. O julgamento do crime cometido na RS 486 (Rota do Sol) em Itati, no dia 7 de dezembro de 2011, ocorreu na Câmara de Vereadores de Terra de Areia.
Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o réu, morador de Osório, seguia no sentido Terra de Areia – Caxias do Sul, quando, no km 8, parou o veículo Honda Civic no acostamento, encharcou a vítima e o interior do carro com combustível e ateou fogo, empurrando o automóvel em chamas com a mulher em uma ribanceira. O veículo ficou totalmente destruído.
Depois disso, ainda de acordo com o MPRS, o réu teria aguardado o socorro e demonstrado pesar pela morte da companheira, apresentando uma versão para o caso. “Disse que o carro entrou em pane mecânica e que, por orientação dele, a mulher sentou no banco do motorista para acionar a ignição.
No entanto, por descuido da própria vítima, ela acelerou e perdeu o controle do automóvel, que desceu uma ribanceira desgovernado e pegou fogo, matando a vítima carbonizada”, informa texto publicado pelo MP, após a condenação em 2023.
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Rede Record/RS – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb/@Giramundoweb
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