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Dos 91 pontos analisados no Estado, 81 estão próprios para banho. Os dez que apresentam condição imprópria

Balneabilidade: Rio Grande do Sul tem dez pontos impróprios para banho

Bem estar

No Litoral Norte, por questões logísticas, não houve coleta nesta semana de Carnaval. Foto: Cesar Lopes/PMPA

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira (16), o décimo boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2023/2024. Dos 91 pontos analisados no Estado, 81 estão próprios para banho. Os dez que apresentam condição imprópria são:

Barra do Ribeiro: Praia Recanto das Mulatas – Lago Guaíba
Candelária: Balneário Carlos Larger – Rio Pardo
Dom Pedrito: Praia Passo Real – Rio Santa Maria
Pelotas: Valverde – Trapiche
Pelotas: Valverde – av. Sen. Joaquim A. de Assunção
Pelotas: Santo Antônio – rua Bagé
Pelotas: Santo Antônio – av. Rio Grande do Sul
Pelotas: Santo Antônio – Restaurante
Restinga Seca: Balneário das Tunas – Rio Vacacaí
Tapes: Balneário Rebelo

Pelotas passou de dois para cinco pontos impróprios em relação ao boletim anterior. Também entraram para a lista pontos em Restinga Seca e Tapes. Passaram à condição própria dois pontos em Santa Vitória do Palmar.

No Litoral Norte, por questões logísticas, não houve coleta nesta semana de Carnaval pela Fepam. O resultado da amostra coletada na quinta-feira da semana anterior (8), segue, portanto, em vigor. Em Rio Pardo, também não houve coleta nesta semana por questões internas e operacionais, conforme a Corsan.

Recomendações aos banhistas

entre na água apenas em local com condição própria para banho;
evite tomar banho, nas primeiras 24 horas após chuvas intensas, em saídas de córregos ou rios que afluem nas praias, pois as águas podem estar contaminadas por esgotos domésticos;
evite o mergulho em locais com concentração de algas, pois podem conter toxinas prejudiciais à saúde;
tenha atenção especial a crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.

A recomendação do governo gaúcho é que os banhistas evitem pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. O alerta vale principalmente para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os sintomas mais comuns após o banho em áreas contaminadas são diarreia, dor abdominal e enjoos.

Classificação

Para identificar se as condições de balneabilidade em determinado local são adequadas, dois indicadores são analisados:

Escherichia coli, também chamada de E.coli, bactéria cuja presença em abundância na água indica contaminação por fezes;
e cianobactérias, ou algas azuis, que podem ocorrer em qualquer manancial superficial.
Os parâmetros utilizados estão previstos nas resoluções Conama nº 274/2000 e nº 357/2005. As cianobactérias são analisadas somente nos balneários de Osório (Lagoa Peixoto), Pelotas e Tapes.

O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli, ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.

Fonte: Fepam – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb

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