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No Brasil, crianças com menos de cinco anos morrem mais de dengue, seguidas pelas de cinco a nove anos

Casos de dengue registrados em 2024 no Rio Grande do Sul são 18 vezes maior do que o mesmo período de 2023

Bem estar

O aumento do calor e a chuva ajudam na proliferação da doença

No primeiro mês de 2024 foram registrados pela Secretaria Estadual de Saúde 1595 casos, desse total, 980 ainda estão em investigação. Conforme  a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Tani Ranieri, os dados que estão no painel de casos de dengue representam um aumento de 27 ocorrências  em apenas dois dias. Além disso, o aumento do calor e a chuva também são fatos que ajudam na proliferação da doença.

“Antigamente os casos aconteciam só no verão, de uns anos para cá observamos a presença de casos ao longo dos meses do ano. Em 2023 tivemos 102 casos nessas 4 semanas e agora já temos muito mais, então isso significa um alerta para a população”.

A secretaria de saúde afirma que o Rio Grande do Sul está em crescimento com a doença. O fato do número ter crescido 18 vezes mais do que no mesmo período do ano anterior, acende um alerta à população que deve fazer uso do repelente e verificar os pátios das residências para não deixar água parada. Tani ressalta que ao ter febre e dores pelo corpo,  é preciso procurar atendimento o mais rápido possível e garantiu que a Secretaria Estadual de Saúde já trabalha com estratégias para combater o número de casos.

“Estamos trabalhando com várias ações para a área de combate, pois não existe apenas uma. Precisamos primeiro identificar quais são os locais aonde há maior concentração de criadouros e fazer mutirões para eliminar os mosquitos”.

Os municípios que apresentam maior número de casos até o momento são: Tenente Portela (506), Barra do Guarita (268),  Novo Hamburgo (109), Pinheiro do Vale (78) e Derrubadas (70). A vacina foi anunciada na semana passada pelo Ministério da Saúde. O Rio Grande do Sul está fora da lista por não se encaixar nos requisitos para receber o imunizante. Uma das regras é ter o maior número de casos em crianças e adolescentes. Apenas os municípios do país com maior incidência em jovens de 10 a 16 anos é que vão receber duas doses com intervalos de 3 meses. Após essa etapa é que o Ministério da Saúde vai ampliar o número de regiões para receber as doses.

Fonte: Jéssica Kasper/Rádio Guaíba – Divulgação: scctv.net.br/Rádio Giramundoweb

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